sábado, 13 de dezembro de 2025

BOAS FESTAS

 Feliz Natal



Na companhia daqueles que mais amam 

e no lugar que mais gostam, 

com muito amor, carinho 

e felicidade

Com tudo de bom


Laura Somerset

14-12-2025











quarta-feira, 26 de novembro de 2025

O CHEIRO DOS LIVROS


 O CHEIRO DOS LIVROS

Antigamente, os livros tinham um cheiro diferente, era agradável.

Hoje, alguns livros cheiram mal, eu que o diga, não sei como nem onde são feitos, mas, há algum tempo ofereceram-me 3 livros de receitas num determinado hipermercado, já anteriormente falado aqui no Blogger, com um cheiro horrível, a ponto de não os conseguir usar e ter que os colocar bem fechados numa caixa, de onde nunca mais os tirei.

Era muito bom que os editores deste país não escolhessem tipografias ou impressões baratas e de má qualidade, para terem mais lucro, pensassem antes na qualidade do livro, sobretudo no tipo de tintas para impressão, afinal, as crianças podem tocá-las sem querer e comer sem lavar as mãos, infelizmente, isso acontece.

Este tipo de livros de má qualidade pode mesmo fazer mal à saúde pública a quem tem que trabalhar nesta área. 

A ASAE devia controlar esta situação, afinal, trata-se de saúde pública como já controla as infrações da propriedade intelectual, bastava adicionar as condições sobre a impressão dos livros, penso que seria importante para todos os consumidores pequenos e grandes.

26/11/2025
Laura Somerset




terça-feira, 25 de novembro de 2025

AS CLASSE SOCIAIS E OS LIVROS

 

AS CLASSES SOCIAIS E OS LIVROS

Antigamente, liam-se menos livros do que atualmente; hoje em dia, existem mais pessoas a lerem livros; mas os livros ainda são considerados um artigo de luxo pela maioria das pessoas.

Apenas pessoas com poder económico compram livros, e alguns até bastantes, para si e para os filhos, embora eu acredite que o gosto pela leitura é uma questão de formação e cultura, não uma questão económica.

Tudo isto leva a que a vida de alguns autores de livros infantis se torne difícil, pois os clientes são poucos para tanta oferta; senão, vejamos a quantidade de autores de livros infantis que existem só em Portugal: cerca de 50 autores famosos, sem falar  naqueles que vivem no anonimato, mas que também são autores.

Na verdade, basta que um livro caia nas boas graças das classes menos afortunadas para se tornar um enorme sucesso, pois estamos a falar não de milhares de crianças, mas de pelo menos 1 milhão de crianças envolvidas, o que pode mudar radicalmente a vida de um autor que tenha acertado no tipo de livro de que gostam.


Ou seja, não é importante o tipo de pessoas que compram livros; o importante é que as crianças gostem deles, para que um autor se torne um sucesso

25/11/2025
Laura Somerset







sexta-feira, 7 de novembro de 2025

OUTROS ESCRITORES


OUTROS LIVROS 


Outros livros que posso tomar como referência na literatura infantil e que considero lindos:

Anita - Autor Gilbert Delahaye e ilustrador Marcel Marlier
Histórias lindas com personagens que nos transmitem algo de bom e positivo: aprendizagem, conhecimento, relacionamento... enfim, livros fantásticos.

A Árvore - Sophia de Mello Breyner Andresen
Uma história linda sobre uma árvore (um apelo ao amor pela natureza) é um conto maravilhoso. Todas as crianças deviam ter alguém que lhes lêsse este conto.

O Príncipe Feliz - Oscar Wilde
Uma história sobre o amor pelos outros (a caridade para com terceiros e a diferença entre dois seres distintos — a estátua e a andorinha), a "magia" e os sentimentos que envolvem esta história vão levar às lágrimas no final, ou a uma grande tristeza (que, antes de decidir colocar esta história nesta pequena lista, levou-me a pensar), mas, mesmo assim, aconselho-a.

Leïla - Sue Alexander
Uma história sobre o amor entre irmãos e uma forma linda (à boa maneira antiga) de dizer que alguém que se ama morreu, uma família beduína muito amiga.

Todos estes livros infantis trazem sempre consigo algum ensinamento positivo, o que os torna tão especiais e diferentes de outros. Estes são alguns exemplos do que eu considero literatura infantil ou juvenil. Além dos meus, claro.

07/11/2025
Laura Somerset





domingo, 26 de outubro de 2025

OS LIVROS E AS ÉPOCAS


 O LIVROS E AS ÉPOCAS

PASSADO DOS LIVROS

No tempo dos meus pais, os livros eram uma mistura de histórias e realidade, mais adultos e instruídos, com muitas informações e exemplos de vida e conselhos. Infelizmente, não havia espaço ou tempo, porque na altura a instrução ficava pela 4ª classe na maioria das crianças e não havia tempo para a literatura infantil; as crianças tinham que crescer mais depressa; eram-lhes ensinado o que era essencial e prático para a sua vida; a maioria começava a trabalhar aos 12/13 anos de idade.

No meu tempo, os livros já eram mais informativos, com mais desenhos, tamanhos maiores, mais disciplinas, mas muito objetivos e bem organizados, ou seja, o ensino tinha evoluído e as crianças não eram limitadas a falar português e aprender a fazer contas. A escolaridade ia para alguns até ao 9.º ano e outros até ao 12.º ano e alguns cursos práticos, isto para o geral das pessoas. 
Passaram a existir livros de entretenimento (além dos desenhos animados na televisão); existiam a Anita, o Tintim e por aí fora… caros, só acessíveis a alguns; tínhamos que nos concentrar nos livros de estudo; esses eram importantes, segundo a opinião dos nossos pais.

PRESENTE DOS LIVROS
Hoje em dia, os livros escolares são bastante mais abrangentes em relação aos temas e mais confusos, devido a demasiadas imagens ou desenhos numa mesma página, levando, creio eu, à dispersão da criança, perante tanta barafunda, embora instrutivos e divertidos, mas confusos, pouco objetivos e com muita falta de organização.
Os livros de entretenimento ou literatura infantil são adquiridos porque estão na moda, e não pelo conteúdo ou pela qualidade do livro, ou pela aprendizagem, que, ao contrário do que os pais possam imaginar, a criança também aprende a ler, a ouvir ou a ver uma história infantil; os desenhos num livro pode levar ao desenvolvimento da imaginação e criatividade da criança, o que também é positivo. Já, livros com monstros, bonecos horrendos, lutas entre crianças, gritos, enfim, poderão levar a situações mais sérias e menos interessantes; resumo tudo o que um livro infantil não deve conter, a meu ver.

FUTURO DOS LIVROS
Sensatez, inteligência são desejos meus para o futuro dos livros escolares ou de entretenimento: é urgente que se mude o pensamento e a atitude dos pais, dos meios de comunicação social e do mundo, relativamente a este assunto. 
Gostava que o futuro dos livros escolares fosse mais objetivo e menos disperso, instrutivo, sempre, claro, é essencial.
Relativamente aos livros de entretenimento, que se usasse e abusasse de assuntos sobre a amizade, o "amor", a alegria, o humor, as brincadeiras, a tolerância, o respeito pelos outros, a cor; com bons desenhos, que deveremos fazer o melhor possível; com os melhores sentimentos, alguma informação; só assim conseguiremos um mundo melhor.
Tudo começa na infância; é base para um bom adulto ser uma criança feliz; felicidade e alegria que podem ser transmitidas a partir dos livros.
Pessoalmente, e perante aquilo que vejo nas crianças e adolescentes de hoje em dia, receio pelo futuro das pessoas no mundo. 
O bullying é apenas uma das situações, além do racismo, da intolerância e da violência na infância e adolescência.

Temos que dar exemplos e pode e deve ser através dos livros que escrevemos. Temos que pensar que os pais hoje em dia andam muito ocupados: trabalho, casa, família e por aí fora. Temos que tentar ajudá-los nesta tarefa; eles não conseguem fazer tudo sozinhos.

26/10/2025
Laura Somerset
















IMITAÇÕES OU COINCIDÊNCIAS


 IMITAÇÕES OU COINCIDÊNCIAS

Quando escrevi a minha primeira história "Boneca", em 2016, que, passado algum tempo, refiz, e levou à criação de uma nova versão com mais personagens e mais páginas. 

Na mesma altura, um determinado hipermercado onde ía por vezes ás compras, também tinha publicado uma história muito semelhante á minha, mas não liguei, pensei "não és a dona dos bosques, os outros escritores podem ter ideias semelhantes", que era o caso era apenas uma história que se passava no bosque, não fosse o caso, que quando refiz a minha primeira história, criei novas personagens, e na altura o mesmo hipermercado também publicou novo capítula da sua primeira história e com mais personagens, algumas iguais ás minhas, fiquei de pé atrás, com a semelhança, pensei "isto já não é uma coincidência, ou talvez seja.."... Durante algum tempo, aceitei que poderia ser uma coincidência e não liguei.

Em 2020, andava entretida a desenhar frutas na aplicação do Paint, com o objetivo de publicar um livro sobre frutas "As Frutas" (livro publicado) numa ida ás compras no mesmo hipermercado deparo-me com um livro sobre Frutas, acabei por adquirir e ler, não tem muitas semelhanças, apenas o tema frutas é igual, excepto as últimas páginas, onde existe um puzzle com desenhos, muito semelhantes a personagens de uma outra história (ainda não editada) e alusão a uma história que ainda não publiquei, aí comecei a ficar desconfiada, que alguma coisa estava mal.

"Isto são coincidências a mais", pensei.

Resolvi perguntar diretamente á empresa dona do hipermercado quem era o autor do livro, primeiro enviei um e-mail para os escritórios, a resposta foi simples: o hipermercado; achei estranho e  telefonei diretamente para a Editora Luminarte ou qualquer coisa do género e responderam-me o mesmo, ao que disse "todos os livros tem um escritor, as empresas não escrevem livros apenas as pessoas, porque não me diz, quem o escreveu", a empregada disse: "que não sabia, apenas dava as informações que tinha". Continuei a achar estranho alguém escrever um livro e não se identificar; não bate certo.
Foi com enorme orgulho que adicionei o meu nome, ainda que um pseudónimo, ao meu primeiro livro, apesar de ser uma história muito simples, quanto mais alguém que escreve um livro e que é publicado por uma empresa daquele tamanho, aquela projeção a nível nacional, e não dá a cara, ainda hoje me questiono "porque se esconde por trás de uma empresa, sei que as obras que foram publicadas não são plágio apenas imitação, mas porque não assume a sua identidade". Vejo por aí pessoas que assinam os livros com o seu próprio nome e, por vezes, não é pequeno. Este não se identifica, o que significa que tem algo a esconder.


Depois disso, tenho evitado escrever e mesmo desenhar, porque felizmente não acredito em coincidências; acho que ando a ser preseguida.
E, de tal modo, acreditei nisso que dediquei-me a transcrever receitas de cozinha durante algum tempo (não são originais).

E, para meu espanto, em 2024, numa ida às compras ao dito hipermercado, verifiquei que existia uma revista de receitas à venda junto à caixa de pagamento, no hipermercado, e, com tal descaramento, imitam-me ideias, publicam e até me convidam "não quer comprar".

26/10/2025
Laura Somerset









domingo, 19 de outubro de 2025

LIVROS ESCOLARES


 LIVROS ESCOLARES

Tive conhecimento, há algum tempo, de como são os livros escolares para crianças da minha antiga Escola Primária. No meu tempo e no tempo dos meus pais, cada página tinha apenas um tema, um poema, um texto, por vezes, um desenho a acompanhar. No tempo dos meus pais, o tamanho do livro era muito pequeno, básicamente um livro de bolso, mas encadernado. No meu tempo, o livro era quadrado de 21x21 cm e de capa mole. 

Hoje em dia, o livro é ligeiramente mais pequeno que um A4 (excepto nos cadernos de apoio que tem o tamanho A4 para uma criança ????) isto no que toca ao tamanho já atrás referido; no que toca ao tema, cada página de um livro do 1º ano (1ª classe), é uma linda confusão, tem textos, jogos, adivinhas... enfim um nunca mais acabar de assuntos (embora que interessantes e instrutivos, mas tudo ao molho), uma verdadeira barafunda que na minha opinião só serve para confundir a criança.

Penso: "Não sei como crianças tão pequenas conseguem concentrar-se naquelas páginas." Mesmo nos meus tempos de liceu (adulta), os livros eram bastante mais objetivos; o que falta aos livros escolares para as crianças de hoje: objetividade e organização, falhas essas que no futuro da criança se irão revelar no seu carácter e na sua organização pessoal, o que é lamentável. 

A organização pessoal e emocional de uma criança é fundamental neste mundo a todos os níveis, quer no trabalho, na família, com os amigos, quer mesmo como cidadão.

Recentemente incluíram-se aulas de Cidadania nas Escolas Portuguesas,  presumo: "Lá está, aquilo que penso uma desorganização do sistema de ensino com livros enormes e temas aos molhos numa mesma página", e a culpa é de quem administra a educação no Sistema e na Edição de livros, além da própria família (que todos sabemos com trabalho e casa torna-se mais confusa a vida das pessoas), e se não há transmissão de organização da parte dos familiares, a criança também não vai ter no futuro. Depois o Sistema arranjam soluções como aulas de Cidadania como forma de Respeitar o próximo, que devia ter sido administrado na base da sua formação escolar" (não querendo com isto atacar os professores, como é apanágio de alguns pais, que quando alguma coisa corre mal na educação dos filhos, carregam em cima dos professores o que está errado, eles apenas ensinam o que lhe é indicado pelo Ministério da Educação).

Este é um tema para o Ministério da Educação e dos responsáveis pelo Ensino em Portugal, como editores e autores de livros escolares, encarregados de educação e também professores, refletirem e pensarem… sobre o que está errado.

19/10/2025
Laura Somerset









O CONTÉUDO DOS LIVROS


 O CONTEÚDO DOS LIVROS

É um dos temas que mais me preocupa, o conteúdo dos livros infantis e juvenis.
Pessoalmente, optei por escrever obras derivadas, embora originais na forma como serão apresentadas; nunca serão uma imitação ou cópia de nenhum outro livro ou já existente. As minhas ideias serão sempre nesse sentido: melhorar e organizar temas que possam interessar aos jovens e dos quais eu goste. Isso eu acho básico, gostar daquilo que estou a fazer, por mim e pelos outros.

Quanto aos livros infantis, como já disse na minha biografia, serão sempre os temas que eu considero adequados aos mais novos, sempre levando em consideração que a criança tem o direito de sonhar, de se divertir, de brincar, de gostar de ler ou ver livros desenhos, embora nem todos os pais queiram que os filhos, durante a sua infância sejam mesmo infantis, e transformam-nos em pequenos adultos, o que acho triste, digo sempre que as crianças não tem que ser responsáveis, os adultos sim, as crianças devem ser amadas e acarinhas, obedientes claro, mas responsabilidade é uma competência dos pais. Daí, por vezes, a minha revolta quando os pais dizem: "Lê os livros da escola que esses é que interessam; o resto não interessa nada", uma opinião e atitude completamente erradas.

Pessoalmente, gosto da ideia "que ser criança é ser mesmo criança" e não o contrário. 

Durantes estes últimos anos em que me dediquei á escrita de livros infantis, verifiquei, que as pessoas e o mundo de uma forma geral, sobretudo os "média" que na maioria das vezes não tem a noção dos disparates que dizem ou deixam passar nos canais de televisão sobre livros infantis, e tornam aos olhos dos pais (iletrados) que livros com temas de magias, bruxarias, monstros, guerras e lutas entre crianças e por ái fora são livros infantis ao invés de ser honestos e realistas e dizerem que são completamente inadequados para crianças, mesmo que estas já andem na Escola Primária. 
Penso que o livro infantil deve ser escolhido pelo seu conteúdo infantil e não porque está na moda ou porque vende muito. 
E o tamanho (500 páginas) não é de todo um livro infantil; eu nem sei se é juvenil, mas infantil não é definitivamente. Além de que, não é porque um livro fala de uma criança ou de um jovem que  o torna num livro infantil ou juvenil. 

(Tudo isto dito e sem ofensa para os escritores, que têm todo o direito de escrever o que muito bem entendem, apenas devem definir muito bem o público a quem se destina e transmiti-lo aos meios de comunicação social, para que estes não influenciem erradamente os pais).

É uma preocupação que tenho, como vai ser o futuro das crianças que lêm este tipo de livros, sem amor, sem amizade, sem bons sentimentos, sem alegria, sem cor, num mundo de negatividade, com raiva, a destilar ódio pelos seus adversários, deve ter sido assim que nasceu o bullying e sabe Deus que mais consequências virão a ter na vida futura de quem os lê. 

Gostava que os adultos deixassem as crianças sonhar e que se limitassem a guiá-las para um mundo melhor, e não o deles, que as deixassem viver no seu próprio mundo infantil e no seu próprio estatuto e direito de ser criança

No tempo dos meus pais, as histórias infantis contadas à lareira eram sobretudo exemplos de comportamento, como a cobiça da raposa na história "Corvo e a Raposa" e outras, talvez demasiado adultas ou não, mas na época, era assim. 

Hoje em dia, os livros compram-se porque este ou aquele autor está na moda, porque todos compram este livro, mesmo quando os livros são de editores famosos e cujos temas são maioritariamente bem giros, mas que tem o mesmo problema, extensas páginas entre 90 e 120 páginas (muito texto e poucos desenhos) para um livro infantil é demasiado, mesmo que a criança ande 5/6º ano.

Penso que os pais deviam deixar os filhos escolherem os livros; talvez eles sejam mais sensatos e inteligentes na compra daquilo que querem ler ou ver.

18/10/2025
Laura Somerset







terça-feira, 14 de outubro de 2025

UNIVERSO


 UNIVERSO

O maior mistério da nossa existência no mundo e do planeta Terra, criado de uma maneira simples e de linguagem acessível a todos. 

Clique no link mais abaixo e conheça o meu novo trabalho sobre o Universo:


Universo



Laura Somerset
14/10/2025

sábado, 11 de outubro de 2025

O TAMANHO DOS LIVROS


 O TAMANHO DOS LIVROS

Quando comecei a publicar, no formato Print on Demand (livro impresso sob encomenda), deparei-me com os diferentes tamanhos de livros, livros para crianças de 4 aos 6 anos, tamanhos de 21x21cm ou A4 com este último, fiquei a pensar o livro é quase tão grande quanto a criança, espero que não se torne o seu livro favorito, vai andar sempre agarrado a ele o que poderá dar uma grande confusão. Enfim, quando chegava a altura de publicar o meu livro era sempre mais pequeno que os tamanhos usados pelas Editoras e por muito que eu quisesse que o meu livro tivesse apenas 18x18 cm ou 19x19 cm que na minha opinião seria o tamanho ideal para crianças entre os 4 e os 6 anos, não existia nenhuma Editora que publicasse nesse tamanho. 

Este foi o meu segundo embate com a publicação online, mas não é só em termos de editoras online que isto acontece, basta reparar-mos nos livros escolares e no tamanho dos livros para o ensino básico do 1º ano ao 4º ano que é na minha opinião grande demais, apesar de não ser um A4, devia ainda ser um pouco mais pequeno, e acho tão óbvio, que me pergunto será que os Editores de livros escolares em Portugal nunca viram uma criança, e não conseguem imaginar um tamanho de livro ideal, como o 19x21 ou  algo semelhante e de preferência com menos páginas, todos sabemos que num ano lectivo nunca chegam ao final do livro, seria muito melhor, libertavam-nos de tanto peso na sua mochila, pais e alunos agradeceriam, o que poderia levar também a uma redução de preço, afinal é apenas o ensino básico, estão ainda numa fase de aprendizagem, crianças pequenas com quilos de livros ás costas para as aulas, dos quais só vão ler metade ou menos, não deixa de ser ridículo, quando todos deviamos estar a pensar em reduzir consumos, pelo meio ambiente.

E tal, como os livros escolares, os livros de entretenimento, tão importantes no crescimento das crianças, também deveriam obedecer a padrões de tamanhos, tipo e a nível mundial, afinal, as crianças crescem mais ou menos todas ao mesmo ritmo, e os livros deviam ser proporcionais ao seu tamanho. 

O famoso A4 é aconselhável quando se está na universidade e não no básico. Mas eu lembro-me de que nos meus tempos de liceu, os livros eram bastante mais pequenos do que aqueles que hoje em dia se vendem para as crianças nos primeiros 4 anos de estudo.

Hoje, graças a Deus, não preciso de me preocupar com o tamanho dos livros que outras editoras escolhem; com a minha Editora CLS, sou eu que escolho o tamanho do livro, sempre em função da idade, assim como o número de páginas, tudo adaptado à respetiva idade dos leitores: 

  • 18x18 ou 19x19 cm para as Histórias Infantis o meu tamanho preferido e provavelmente também o deles; 
  • A5 para os adolescentes nos livros do Conhecimento;
  • 21x23 cm para os livros de desenhos.... e por aí fora;
Quanto ao número de páginas, tento nunca ultrapassar as:

  •  20 páginas para crianças entre os 4 e os 6 anos; 
  • 30 a 40 para crianças entre os 6 e os 8 anos; sempre recheados de desenhos, acho essencial; 
  • Mais de 40 páginas para adolescentes entre os 10 e os 12 anos, 
  • Acima de 100 páginas para adolescentes com mais de 15 anos, acho que é o mais sensato. 

Quando vejo grandes editoras mundiais com livros para crianças com 90 páginas e alguns desenhos, embora que bons, penso que a criança só vai entender o livro quando tiver 15 anos; mesmo alguns famosos livros (dos quais não digo nomes por uma questão de ética e de respeito pelos meus colegas) com mais de 500 páginas, e ainda aparecem na televisão a dizer que é o livro favorito das crianças, até me arrepio, e sempre que os oiço penso, acabará a leitura quando tiver mais de 18 anos e talvez a entenda quando tiver 40 anos, a não ser que estejam a falar dos avós que a partir de uma certa idade também passam á infância, aí fará todo o sentido, e isto só sobre tamanhos e páginas, já para não falar nos temas, mas esse é outro assunto.

11/10/2025

Laura Somerset













sábado, 4 de outubro de 2025

PRIMEIRAS PUBLICAÇÕES


 PRIMEIRAS PUBLICAÇÕES

Depois de publicar o meu primeiro livro "Boneca", com desenhos refeitos na CreateSpace e na Amazon em 2016, a data da última publicação, surgiram alguns problemas, como o Copyright ou os Direitos de Autor. Li tudo o que dissesse respeito ao tema, telefonei para o IGAC e uma senhora de nome Conceição, depois de eu lhe explicar o problema sobre os Direitos de Autor nos EUA, disse-me: "Ah! Anda a publicar livros online, isso aí, registe ou não o seu livro, não temos nenhum poder, ultrapassa as nossas competências, o Registo do livro só funciona para livros em papel e publicados em Portugal, nem conheço nada que a possa proteger, olhe, é uma questão de sorte ou azar, leia a Convenção de Berna (Tratado Internacional sobre Copyright entre vários países no mundo)" ou seja, fiquei a saber que o registo dos meus livros no IGAC não serviria para nada quando se tratava de publicar livros em plataformas no estrangeiro e online como a Amazon. 

Mais tarde, conheci outras formas de proteger os direitos dos meus livros, mas, no que toca aos livros digitais ou eletrónicos, não há nada. Conheci a plataforma Creative Commons, mas não me convenceu. Acabei por desistir. Com eles, apenas registei um único livro, o "Denis". Pessoalmente, continuo a pensar que o mais lógico de tudo seria a certificação feita pelo nosso computador, de alguma forma que fosse, que o nosso trabalho ficasse sempre ligado ao mesmo, mesmo que, para a segurança do nosso trabalho, essa certificação não fosse visível para os nossos clientes, apenas para nós. Recentemente, comecei a fazer uma coisa com os meus livros, a bloqueá-los no Word e a definir propriedades, embora tenha dúvidas de que sirva para alguma coisa.

Nas grandes plataformas como a Amazon que tem a Kindle, a Kobo que tem o e-reader Kobo e até o Play Livros da Google, sempre que alguém compra um livro, só o consegue ler se tiver instalado a aplicação de leitura no seu computador e necessita de uma ligação á Internet para poder ter acesso ao livro, o que significa que o leitor está sempre indentificado enquanto cliente, não podendo retirar da aplicação o e-book. E, para já, é a única solução que permite aos autores pessoas publicar livros online em segurança, mas é uma solução muito cara; é só para quem pode. 

Recentemente, no meu site CLS, escolhi um método diferente: o cliente, para comprar um e-book, tem que assinar um contrato com a CLS, uma forma de garantir os meus direitos de autor e certificar-me de que ninguém irá usar o meu livro para mais nada para além do uso pessoal, mas, mesmo assim, poderá ser arriscado.

04/10/2015
Laura Somerset




domingo, 28 de setembro de 2025

COMO TUDO COMEÇOU


 COMO TUDO COMEÇOU

Foi em meados de 2013, quando sentada a ver um filme com a Renée Zellweger, "Miss Potter", filme de 2006, que fala sobre a vida de Beatrix Potter (1866-1943), uma escritora inglesa de livros infantis. Até na história do filme me revi, a personagem interpretada por Renée "Miss Potter", ou casava ou ia para freira, naquela época não havia muitas opções, entretanto começou a fazer ilustrações e a escrever livros infantis (e tal como eu, desenho e não gosto, rasgo, atiro fora e começo tudo de novo - nem vos digo quantas vezes fiz e refiz a segunda versão da minha primeira história original "Boneca"). Dessas muitas histórias que Miss Potter escreveu, nasceram livros que acabaram por ser publicados depois de muitas tentativas, tornando-a, assim, uma escritora de sucesso na Inglaterra. Apaixonou-se, mas quis o destino que esse amor não durasse muito tempo. O jovem interpretado por Ewan McGregor apanhou uma chuvada e morreu de broncopneumonia, deixando Miss Potter de rastos, levando-a para o norte de Inglaterra onde se voltou a apaixonar e a refazer a sua vida…

Esse filme inspirou-me a começar a minha carreira de escritora e, mais tarde, de ilustradora. O meu início, devo confessar, não foi muito original; peguei em histórias já conhecidas, como a "Carochinha", entre outras, que melhorei e tentei publicar, mas sem sucesso. 

Mas, não desisti, continuei, nasceu a história de "Kitty" (inspirada no meu cão Rex - que também se perdeu na floresta junto da nossa casa), fiz as ilustrações numa semana, escrevi o texto em 2/3 dias e publiquei na Amazon (na época a minha Internet era muito irregular - como costumo dizer era ao mês - mês sim, mês não) uns meses mais tarde, quando volto á Amazon descubro que a minha história não tinha sido publicada, tinha sido considerada um rascunho. Não desisti, adorava aquela história, quando a escrevi fiquei completamente apaixonada e orgulhosa da "Kitty". Refiz os desenhos, mudei o nome para "Boneca" (existia uma outra "Kitty", uma história sobre uma gatinha, publicada na CreateSpace, a editora que publicava e editava livros em formato papel para a Amazon - decidi mudar o nome, para não haver confusões). Voltei a publicar, acabaram por aceitar o livro, que passou para o catálogo da Create Space e da Amazon, fiquei feliz, felicidade essa que não durou muito tempo até que a Amazon, passados 1/2 anos, bloqueou-me a entrada e a possibilidade de retirar o meu livro "Boneca" do seu catálogo, além de terem tido a ousadia de o traduzir e publicá-lo em Japonês, quando o livro só existia em Português, Espanhol, Francês e Inglês.

Mais tarde, como não estava a ter sucesso, refiz e voltei a refazer os desenhos vezes sem conta da "Boneca". Hoje está quase concluída, numa nova versão, melhor e maior, à espera de ser publicada. 

Posso dizer que no momento em que vi o livro acabado, senti um enorme orgulho naquele livrinho de 18 páginas e 9 desenhos e só não usei o meu nome verdadeiro para mostrar o meu orgulho na minha obra original, porque existem outras pessoas na minha família com o mesmo nome, daí ter escolhido o pseudónimo Laura Somerset (também em homenagem à minha inspiradora inglesa Beatrix Potter).

28/09/2025 

Laura Somerset






segunda-feira, 15 de setembro de 2025

PORTFÓLIOS

 


Publiquei na Sway da Microsoft dois Portfólios:

1. Desenhos Manuais com 44 desenhos feitos a lápis e pintados a lápis de cor, inclui:

  • Desenhos de Monumentos 
  • Retratos
  • Rascunhos
  • Bonecos e muito mais...
2. Desenhos Digitais com 97 desenhos feitos no Paint aplicação de desenho e pintura da Microsoft:
  • Desenhos abstratos
  • Desenhos do album
  • Desenhos de Paisagens
  • Desenhos dos meus livros e muito mais...
Não perca, visite os meus portfólios, siga estes links abaixo. 






Obrigado.
Laura Somerset






SONDAGEM

 


Olá!

Siga este link e colabore comigo nesta sondagem sobre a CLS-ebooks. Obrigado

Sondagem


sábado, 25 de janeiro de 2025


 Olá!


Depois de uma longa ausência, voltei a publicar um site da Webnode 

                                                  CLS e-books


Obrigado pela vossa visita.
Laura Somerset