sábado, 13 de dezembro de 2025

BOAS FESTAS

 Feliz Natal



Na companhia daqueles que mais amam 

e no lugar que mais gostam, 

com muito amor, carinho 

e felicidade

Com tudo de bom


Laura Somerset

14-12-2025











quarta-feira, 26 de novembro de 2025

O CHEIRO DOS LIVROS


 O CHEIRO DOS LIVROS

Antigamente, os livros tinham um cheiro diferente, era agradável.

Hoje, alguns livros cheiram mal, eu que o diga, não sei como nem onde são feitos, mas, há algum tempo ofereceram-me 3 livros de receitas num determinado hipermercado, já anteriormente falado aqui no Blogger, com um cheiro horrível, a ponto de não os conseguir usar e ter que os colocar bem fechados numa caixa, de onde nunca mais os tirei.

Era muito bom que os editores deste país não escolhessem tipografias ou impressões baratas e de má qualidade, para terem mais lucro, pensassem antes na qualidade do livro, sobretudo no tipo de tintas para impressão, afinal, as crianças podem tocá-las sem querer e comer sem lavar as mãos, infelizmente, isso acontece.

Este tipo de livros de má qualidade pode mesmo fazer mal à saúde pública a quem tem que trabalhar nesta área. 

A ASAE devia controlar esta situação, afinal, trata-se de saúde pública como já controla as infrações da propriedade intelectual, bastava adicionar as condições sobre a impressão dos livros, penso que seria importante para todos os consumidores pequenos e grandes.

26/11/2025
Laura Somerset




terça-feira, 25 de novembro de 2025

AS CLASSE SOCIAIS E OS LIVROS

 

AS CLASSES SOCIAIS E OS LIVROS

Antigamente, liam-se menos livros do que atualmente; hoje em dia, existem mais pessoas a lerem livros; mas os livros ainda são considerados um artigo de luxo pela maioria das pessoas.

Apenas pessoas com poder económico compram livros, e alguns até bastantes, para si e para os filhos, embora eu acredite que o gosto pela leitura é uma questão de formação e cultura, não uma questão económica.

Tudo isto leva a que a vida de alguns autores de livros infantis se torne difícil, pois os clientes são poucos para tanta oferta; senão, vejamos a quantidade de autores de livros infantis que existem só em Portugal: cerca de 50 autores famosos, sem falar  naqueles que vivem no anonimato, mas que também são autores.

Na verdade, basta que um livro caia nas boas graças das classes menos afortunadas para se tornar um enorme sucesso, pois estamos a falar não de milhares de crianças, mas de pelo menos 1 milhão de crianças envolvidas, o que pode mudar radicalmente a vida de um autor que tenha acertado no tipo de livro de que gostam.


Ou seja, não é importante o tipo de pessoas que compram livros; o importante é que as crianças gostem deles, para que um autor se torne um sucesso

25/11/2025
Laura Somerset







sexta-feira, 7 de novembro de 2025

OUTROS ESCRITORES


OUTROS LIVROS 


Outros livros que posso tomar como referência na literatura infantil e que considero lindos:

Anita - Autor Gilbert Delahaye e ilustrador Marcel Marlier
Histórias lindas com personagens que nos transmitem algo de bom e positivo: aprendizagem, conhecimento, relacionamento... enfim, livros fantásticos.

A Árvore - Sophia de Mello Breyner Andresen
Uma história linda sobre uma árvore (um apelo ao amor pela natureza) é um conto maravilhoso. Todas as crianças deviam ter alguém que lhes lêsse este conto.

O Príncipe Feliz - Oscar Wilde
Uma história sobre o amor pelos outros (a caridade para com terceiros e a diferença entre dois seres distintos — a estátua e a andorinha), a "magia" e os sentimentos que envolvem esta história vão levar às lágrimas no final, ou a uma grande tristeza (que, antes de decidir colocar esta história nesta pequena lista, levou-me a pensar), mas, mesmo assim, aconselho-a.

Leïla - Sue Alexander
Uma história sobre o amor entre irmãos e uma forma linda (à boa maneira antiga) de dizer que alguém que se ama morreu, uma família beduína muito amiga.

Todos estes livros infantis trazem sempre consigo algum ensinamento positivo, o que os torna tão especiais e diferentes de outros. Estes são alguns exemplos do que eu considero literatura infantil ou juvenil. Além dos meus, claro.

07/11/2025
Laura Somerset





domingo, 26 de outubro de 2025

OS LIVROS E AS ÉPOCAS


 O LIVROS E AS ÉPOCAS

PASSADO DOS LIVROS

No tempo dos meus pais, os livros eram uma mistura de histórias e realidade, mais adultos e instruídos, com muitas informações e exemplos de vida e conselhos. Infelizmente, não havia espaço ou tempo, porque na altura a instrução ficava pela 4ª classe na maioria das crianças e não havia tempo para a literatura infantil; as crianças tinham que crescer mais depressa; eram-lhes ensinado o que era essencial e prático para a sua vida; a maioria começava a trabalhar aos 12/13 anos de idade.

No meu tempo, os livros já eram mais informativos, com mais desenhos, tamanhos maiores, mais disciplinas, mas muito objetivos e bem organizados, ou seja, o ensino tinha evoluído e as crianças não eram limitadas a falar português e aprender a fazer contas. A escolaridade ia para alguns até ao 9.º ano e outros até ao 12.º ano e alguns cursos práticos, isto para o geral das pessoas. 
Passaram a existir livros de entretenimento (além dos desenhos animados na televisão); existiam a Anita, o Tintim e por aí fora… caros, só acessíveis a alguns; tínhamos que nos concentrar nos livros de estudo; esses eram importantes, segundo a opinião dos nossos pais.

PRESENTE DOS LIVROS
Hoje em dia, os livros escolares são bastante mais abrangentes em relação aos temas e mais confusos, devido a demasiadas imagens ou desenhos numa mesma página, levando, creio eu, à dispersão da criança, perante tanta barafunda, embora instrutivos e divertidos, mas confusos, pouco objetivos e com muita falta de organização.
Os livros de entretenimento ou literatura infantil são adquiridos porque estão na moda, e não pelo conteúdo ou pela qualidade do livro, ou pela aprendizagem, que, ao contrário do que os pais possam imaginar, a criança também aprende a ler, a ouvir ou a ver uma história infantil; os desenhos num livro pode levar ao desenvolvimento da imaginação e criatividade da criança, o que também é positivo. Já, livros com monstros, bonecos horrendos, lutas entre crianças, gritos, enfim, poderão levar a situações mais sérias e menos interessantes; resumo tudo o que um livro infantil não deve conter, a meu ver.

FUTURO DOS LIVROS
Sensatez, inteligência são desejos meus para o futuro dos livros escolares ou de entretenimento: é urgente que se mude o pensamento e a atitude dos pais, dos meios de comunicação social e do mundo, relativamente a este assunto. 
Gostava que o futuro dos livros escolares fosse mais objetivo e menos disperso, instrutivo, sempre, claro, é essencial.
Relativamente aos livros de entretenimento, que se usasse e abusasse de assuntos sobre a amizade, o "amor", a alegria, o humor, as brincadeiras, a tolerância, o respeito pelos outros, a cor; com bons desenhos, que deveremos fazer o melhor possível; com os melhores sentimentos, alguma informação; só assim conseguiremos um mundo melhor.
Tudo começa na infância; é base para um bom adulto ser uma criança feliz; felicidade e alegria que podem ser transmitidas a partir dos livros.
Pessoalmente, e perante aquilo que vejo nas crianças e adolescentes de hoje em dia, receio pelo futuro das pessoas no mundo. 
O bullying é apenas uma das situações, além do racismo, da intolerância e da violência na infância e adolescência.

Temos que dar exemplos e pode e deve ser através dos livros que escrevemos. Temos que pensar que os pais hoje em dia andam muito ocupados: trabalho, casa, família e por aí fora. Temos que tentar ajudá-los nesta tarefa; eles não conseguem fazer tudo sozinhos.

26/10/2025
Laura Somerset
















IMITAÇÕES OU COINCIDÊNCIAS


 IMITAÇÕES OU COINCIDÊNCIAS

Quando escrevi a minha primeira história "Boneca", em 2016, que, passado algum tempo, refiz, e levou à criação de uma nova versão com mais personagens e mais páginas. 

Na mesma altura, um determinado hipermercado onde ía por vezes ás compras, também tinha publicado uma história muito semelhante á minha, mas não liguei, pensei "não és a dona dos bosques, os outros escritores podem ter ideias semelhantes", que era o caso era apenas uma história que se passava no bosque, não fosse o caso, que quando refiz a minha primeira história, criei novas personagens, e na altura o mesmo hipermercado também publicou novo capítula da sua primeira história e com mais personagens, algumas iguais ás minhas, fiquei de pé atrás, com a semelhança, pensei "isto já não é uma coincidência, ou talvez seja.."... Durante algum tempo, aceitei que poderia ser uma coincidência e não liguei.

Em 2020, andava entretida a desenhar frutas na aplicação do Paint, com o objetivo de publicar um livro sobre frutas "As Frutas" (livro publicado) numa ida ás compras no mesmo hipermercado deparo-me com um livro sobre Frutas, acabei por adquirir e ler, não tem muitas semelhanças, apenas o tema frutas é igual, excepto as últimas páginas, onde existe um puzzle com desenhos, muito semelhantes a personagens de uma outra história (ainda não editada) e alusão a uma história que ainda não publiquei, aí comecei a ficar desconfiada, que alguma coisa estava mal.

"Isto são coincidências a mais", pensei.

Resolvi perguntar diretamente á empresa dona do hipermercado quem era o autor do livro, primeiro enviei um e-mail para os escritórios, a resposta foi simples: o hipermercado; achei estranho e  telefonei diretamente para a Editora Luminarte ou qualquer coisa do género e responderam-me o mesmo, ao que disse "todos os livros tem um escritor, as empresas não escrevem livros apenas as pessoas, porque não me diz, quem o escreveu", a empregada disse: "que não sabia, apenas dava as informações que tinha". Continuei a achar estranho alguém escrever um livro e não se identificar; não bate certo.
Foi com enorme orgulho que adicionei o meu nome, ainda que um pseudónimo, ao meu primeiro livro, apesar de ser uma história muito simples, quanto mais alguém que escreve um livro e que é publicado por uma empresa daquele tamanho, aquela projeção a nível nacional, e não dá a cara, ainda hoje me questiono "porque se esconde por trás de uma empresa, sei que as obras que foram publicadas não são plágio apenas imitação, mas porque não assume a sua identidade". Vejo por aí pessoas que assinam os livros com o seu próprio nome e, por vezes, não é pequeno. Este não se identifica, o que significa que tem algo a esconder.


Depois disso, tenho evitado escrever e mesmo desenhar, porque felizmente não acredito em coincidências; acho que ando a ser preseguida.
E, de tal modo, acreditei nisso que dediquei-me a transcrever receitas de cozinha durante algum tempo (não são originais).

E, para meu espanto, em 2024, numa ida às compras ao dito hipermercado, verifiquei que existia uma revista de receitas à venda junto à caixa de pagamento, no hipermercado, e, com tal descaramento, imitam-me ideias, publicam e até me convidam "não quer comprar".

26/10/2025
Laura Somerset









domingo, 19 de outubro de 2025

LIVROS ESCOLARES


 LIVROS ESCOLARES

Tive conhecimento, há algum tempo, de como são os livros escolares para crianças da minha antiga Escola Primária. No meu tempo e no tempo dos meus pais, cada página tinha apenas um tema, um poema, um texto, por vezes, um desenho a acompanhar. No tempo dos meus pais, o tamanho do livro era muito pequeno, básicamente um livro de bolso, mas encadernado. No meu tempo, o livro era quadrado de 21x21 cm e de capa mole. 

Hoje em dia, o livro é ligeiramente mais pequeno que um A4 (excepto nos cadernos de apoio que tem o tamanho A4 para uma criança ????) isto no que toca ao tamanho já atrás referido; no que toca ao tema, cada página de um livro do 1º ano (1ª classe), é uma linda confusão, tem textos, jogos, adivinhas... enfim um nunca mais acabar de assuntos (embora que interessantes e instrutivos, mas tudo ao molho), uma verdadeira barafunda que na minha opinião só serve para confundir a criança.

Penso: "Não sei como crianças tão pequenas conseguem concentrar-se naquelas páginas." Mesmo nos meus tempos de liceu (adulta), os livros eram bastante mais objetivos; o que falta aos livros escolares para as crianças de hoje: objetividade e organização, falhas essas que no futuro da criança se irão revelar no seu carácter e na sua organização pessoal, o que é lamentável. 

A organização pessoal e emocional de uma criança é fundamental neste mundo a todos os níveis, quer no trabalho, na família, com os amigos, quer mesmo como cidadão.

Recentemente incluíram-se aulas de Cidadania nas Escolas Portuguesas,  presumo: "Lá está, aquilo que penso uma desorganização do sistema de ensino com livros enormes e temas aos molhos numa mesma página", e a culpa é de quem administra a educação no Sistema e na Edição de livros, além da própria família (que todos sabemos com trabalho e casa torna-se mais confusa a vida das pessoas), e se não há transmissão de organização da parte dos familiares, a criança também não vai ter no futuro. Depois o Sistema arranjam soluções como aulas de Cidadania como forma de Respeitar o próximo, que devia ter sido administrado na base da sua formação escolar" (não querendo com isto atacar os professores, como é apanágio de alguns pais, que quando alguma coisa corre mal na educação dos filhos, carregam em cima dos professores o que está errado, eles apenas ensinam o que lhe é indicado pelo Ministério da Educação).

Este é um tema para o Ministério da Educação e dos responsáveis pelo Ensino em Portugal, como editores e autores de livros escolares, encarregados de educação e também professores, refletirem e pensarem… sobre o que está errado.

19/10/2025
Laura Somerset